16 de jun. de 2016

(eco)ar
Não elevar a voz, ainda que para satisfazer o apetite insaciável do ego cada vez mais gordo. Permanecer monocórdio, a despeito de toda e qualquer alegria festejável. Não há felicidade que resista à vigilância invejosa, carente de desilusão e desespero.
O prazer, feito de pele e delicadeza, é um sussurrar vagamente luminoso, imerso nas delícias da solidão.

12 de jun. de 2016

12/06

desperto
na carne
o já extinto
limbo

limão e lota

amor: o próprio
trinta e seis vezes
desconhecido meu


4 de jun. de 2016